Como Lidar Com Mentiras Das Crianças? Veja Dicas

Lidar com mentiras das crianças não é fácil, porém existem algumas dicas de experts no assunto que podem facilitar o processo.

Existem muitas dúvidas sobre lidar com mentiras das crianças. Por isso, esse é um tema explorado por muitos, até mesmo pelos livros.

Histórias como Pinóquio ou Pedro e o Lobo são clássicos da literatura infantil, contados por muitos e muitos anos. Afinal, não é de hoje que os pequenos têm histórico com mentiras.

Porém, quando a situação é real, muitos pais se assustam. Ainda que a situação seja simples, pode ser difícil lidar com a quebra de confiança.

Pensando nisso, o Universo Maker separou algumas dicas imperdíveis para que você, responsável, entenda o seu filho e porque ele mente. Leia abaixo para não ficar de fora!

 Lidar com mentiras das crianças

Direto ao assunto

Por que as crianças mentem?

Até os 5 anos, na primeira fase da vida, as crianças mentem porque pensam que aquela realmente é a verdade. Isso acontece porque elas ainda não conseguem separar a realidade da fantasia.

A partir dessa idade, são muitos os motivos pelos quais as crianças mentem:

  • para chamar atenção dos adultos;
  • deixar uma história mais emocionante;
  • sentir medo de ser punida;
  • querer fugir de uma responsabilidade.

A partir de quantos anos a criança consegue mentir?

De acordo com especialistas, até os 5 anos a criança não consegue distinguir a realidade da fantasia. Então, só a partir dos 6 anos é que ela consegue raciocinar a mentira, criando situações que não são reais.

Mas é só aos 7 anos que a mentira se torna algo realmente intencional, com poder prejudicial.

A partir de quantos anos é necessário lidar com mentiras das crianças?

É necessário lidar com a mentira desde sempre, de forma que respeite os passos da criança.

Existem diversas formas de abordagem: desde livros didáticos até músicas. Não importa a escolha, o essencial é fazer bem para os pequenos.

Identifique a mentira

A quebra de confiança é algo muito difícil de se lidar. Ainda assim, os adultos devem procurar entender as motivações por trás daquilo.

A procura por padrões pode ser um caminho. Afinal, se a criança mente ou omite informações sobre um mesmo assunto, isso pode ter raízes mais profundas.

Uma criança engana os pais a respeito da lição de casa, por exemplo. Esse tipo de situação pode dizer muito a respeito da relação que o pequeno desenvolve com os estudos. No fim das contas, organização e foco são coisas que se aprende enquanto cresce.

Imagina também uma criança que mente a respeito de tomar banho ou escovar os dentes. Talvez, nesse caso, não esteja claro para essa pessoa a importância da higiene.

Independentemente do caso, os adultos precisam entender que a infância é um período de aprendizado. É nos primeiros anos da vida que se aprende confiança, causa e consequência, por exemplo. Esse saber é construído aos poucos, em conjunto com os pais.

Meu filho conta sempre a mesma mentira, e agora?

Na hora de buscar padrões, muitos pais se deparam com a repetição de mentiras. Assuntos iguais ou similares, em geral recorrentes.

Nesse caso, a atenção deve ser redobrada. Afinal, tendo acontecido uma ou mais conversas a respeito da mentira, o esperado é que isso não se repita. Quando acontece constantemente, porém, é possível que se precise de novas abordagens.

A ajuda de psicólogos é sempre bem vinda quando o assunto são crianças. Ainda que alguns responsáveis sejam relutantes a respeito disso, pode ser um caminho interessante para os pequenos.

Sobretudo durante a pandemia, com tanto tempo dentro de casa, a psicologia pode ser grande amiga das famílias. Existem psicólogos das mais diversas abordagens dentre os quais escolher. Alguns, inclusive, são especialistas em crianças.

Como conversar com as crianças sobre as consequências das mentiras?

Conversar sobre as consequências negativas das mentiras é essencial para que essa situação não aconteça mais.

Em primeiro lugar, é preciso manter a calma. A criança precisa se sentir a vontade para assumir seus erros e ter coragem para falar a verdade, e é mais fácil isso acontecer em um ambiente tranquilo.

Depois, explique as consequências negativas das mentiras de uma forma que ela consiga entender. Por exemplo: traga elementos do dia a dia da criança e mostre o quanto alguém foi afetado pela mentira.

Por último, junto com ela, encontrem soluções para corrigir a mentira. Não dê punições, muito menos ofensas, pois isso apenas vai deixá-la com medo. No entanto, a criança pode aprender com esse erro se vocês, juntos, encontrarem novas oportunidades em vez da mentira.

E o que fazer em relação ao Papai Noel?

Esse é um tema bem polêmico. Afinal, se o responsável não quer que a criança minta, não faz sentido mentir para ela, certo? A resposta é: nesse caso, talvez. Na verdade, não existe resposta certa ou errada para essa pergunta, porque depende de como a família escolheu viver essa tradição.

Logo, podemos ver por um outro lado: o estímulo à fantasia e à criatividade.

O que os especialistas dizem?

De acordo com um estudo publicado na revista britânica The Lancet Psychiatry, a verdade sobre o Papai Noel geralmente chega por volta dos 8 anos, e causa diferentes impactos nas crianças.

Ainda segundo os entrevistados:

  • 56% disseram que a descoberta não abalou a confiança nos adultos;
  • 33% se disseram chateados;
  • 25% sentiram raiva ou traição.

Por fim, esse é um assunto que depende inteiramente da criação dos pequenos, não tendo certo ou errado, muito menos uma fórmula mágica.

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