Como a Cultura Maker Está Revolucionando a Educação

Promover a atuação dos alunos sempre foi um dos principais desafios para os professores do modelo tradicional de ensino. No entanto, a Cultura Maker tornou-se um importante aliado para a aprendizagem, fazendo da escola um amplo espaço de experimentação e prática do conhecimento.

A Cultura Maker é de todos para todos, não existe limite de imaginação ou idade quando o assunto é criar e inovar. Por isso, qualquer um pode “colocar a mão na massa”.

Derivada da Cultura DIY, como uma forma de estimular a criatividade das crianças, esse movimento tem sido incorporado cada vez mais nas escolas .

Entenda neste artigo este novo sistema que promete melhorar a forma de ensino. Boa leitura!

cultura maker na educação

Direto ao assunto

O que é a Cultura Maker?

A Cultura Maker é, em termos gerais, o desafio de descobrir, fazer, experimentar, testar, construir e criar. A base desta cultura está no Movimento DIY, sigla do inglês “Do It Yourself”, que em português significa “Faça Você Mesmo”.

De forma resumida, essa cultura está associada a por em ação suas ideias por meio manual, ou seja, você faz com suas próprias mãos!

Ela tem como pilares os seguintes fundamentos:

  • Colaboração;
  • Troca de conhecimentos entre grupos e pessoas;
  • Busca de soluções para problemas reais;
  • Iniciativa;
  • Criação de protótipos.

Como surgiu?

Como vimos, a Cultura Maker está relacionada ao Movimento DIY, mas eles não são a mesma coisa.

O Movimento DIY surgiu para consertos em casa, sem a ajuda de profissionais e com materiais que as pessoas tinham. Além disso, era uma forma de resistência ao consumismo, ou seja, a compra de produtos industriais em quantidades muito grandes.

Já a Cultura Maker surgiu com os primeiros computadores de uso pessoal, na década de 70. Entretanto, diferente da cultura DIY, ele só se popularizou 30 anos depois. Nessa época, lá pelos anos 2000, ela ganha força quando a Revista Make é lançada e com a feira de inovação Maker Faire, o evento maker mais famoso.

Assim, com a difusão das novas tecnologias e maior acesso aos aparelhos eletrônicos, esse movimento pôde se espalhar cada vez mais.

Sendo assim, o Movimento Maker tem ficado mais popular conforme as novidades e as criações se tornam cada vez mais possíveis e acessíveis. O que antes só poderia ser realizado por um profissional, agora pode ser feito por qualquer pessoa!

Diferença entre a Cultura Maker e a Cultura DIY

O Movimento Maker é considerado uma vertente da Cultura DIY. Porém, a grande diferença é o fato de a Cultura Maker ser voltada para temas de tecnologia, com o objetivo de gerar inovações e tendências.

Como a cultura maker está mudando o dia a dia das pessoas?

Graças à cultura maker, se você tiver uma ideia inovadora (mesmo com recursos limitados), poderá aplicar a tecnologia existente e colocá-la em prática, desenvolvendo produtos de forma independente para uso doméstico ou comercial.

Importância da cultura maker nas escolas

Há algum tempo, o modelo de ensino tradicional tem demonstrado reduzir o entusiasmo dos alunos e promover a sua participação sempre foi um dos principais desafios dos professores e de toda a comunidade acadêmica.

A cultura maker,  no entanto, torna-se um importante aliado para o aprendizado, pois faz da escola um vasto espaço de experimentos e prática do conhecimento.

Além de torná-la um ambiente de aprendizado coletiva, o lema “faça você mesmo” pode também promove uma maior contato entre alunos e professores no processo de ensino, o que é inerente à proposta do denominado método ativo de ensino.

Nesse caso, o professor abandona o antigo papel autoritário e passa a ser mentor e iniciador da busca pelo conhecimento, pois o diálogo e as chances de experimentar fazem parte de qualquer construção. A cultura maker na escola se estende desde o jardim de infância ao ensino médio.

Felizmente, a sala de aula não é mais apenas um espaço de geração do conhecimento. Hoje, a informação está em suas mãos, basta fazer uma busca rápida no Google.

Portanto, o ambiente escolar deve privilegiar o desenvolvimento da prática, do pensamento crítico e de atividades que validem os requisitos curriculares para aproximá-los do mundo real.

Em conclusão, por meio das atividades makers, os professores dominaram as ferramentas básicas para cultivar as chamadas habilidades do século XXI entre os alunos, e, em principal, para dar-lhes voz no processo de ensino, tornando-os protagonistas do próprio conhecimento.

Atividades que podem ser feitas na cultura maker

Uma das maneiras de inserir a Cultura Maker nas escolas é a criação de espaços dedicados a experimentos e atividades práticas.

Sendo assim, laboratórios e atividades diferentes que permitam aos alunos pensarem e fazerem por si mesmos, são a base dessa nova forma de ensino. A chance de fazer com as próprias mãos faz com que eles absorvam muito mais o aprendizado!

Veja algumas atividades:

Criação de produtos ecológicos

Esse tipo de atividade incentiva a criação sustentável, ou seja, cria nas crianças e nos adolescentes um estilo de vida mais sustentável.

Dessa forma, roupas, acessórios e diversos utensílios podem ser feitos com materiais recicláveis ou a partir de materiais velhos e usados. E não se limitando apenas a objetos, os alunos também podem aprender química fazendo novos produtos e testando suas reações!

Além disso, eles sempre podem levar suas criações para casa!

Mercenária

Já para as aulas de matemática e física, a mercenária é um forte aliado do aprendizado. Assim, com a proposta do “faça você mesmo”, novas criações podem surgir nesse ambiente!

Construir móveis e utensílios em madeira os ajuda a desenvolver a criatividade e as habilidades motoras. Vale a pena investir!

Cultura Maker, o futuro da educação

Acima de tudo, como você pôde ver, a cultura maker no ambiente escolar reforça o compromisso da escola pela mudança. Ao assumir uma posição tão pioneira, o ensino acompanha as premissas do mundo atual e se renova para lidar com novas gerações.

De acordo com a revista Galileu Galilei, o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, é um dos adeptos da cultura maker, segundo ele: “apoiar o movimento maker é essencial para a nova revolução industrial.”

Em suma, graças à cultura maker, qualquer um pode se tornar um criador, o que tem tudo a ver com educação e futuro.

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