Nem só de Contos da Carochinha se vive! A obra de Alberto Figueiredo, considerada o primeiro livro infantil escrito em português, surgiu lá em 1896 e ocupa um espaço especial na cultura nacional até hoje, mas com o crescimento do meio digital, a sensação agora são os canais no YouTube de contação de histórias para crianças.
E é por conta dessa nova onda que facilita o consumo do conhecimento, que inclusive se iguala ao aumento dos livros digitais em relação aos físicos, que o Universo Maker preparou uma seleção quentinha de 5 youtubers contadores de histórias para você conhecer.
Direto ao assunto
A importância de contar histórias
É uma tradição se unir ao redor de um contador de histórias. Ao longo dos séculos, e em muitas sociedades, suas memórias foram mantidas essencialmente pela tradição oral.
Na cultura africana, por exemplo, as informações sobre ancestralidade eram transmitidas oralmente de geração em geração pelos griôs, definidos como indivíduos que agem como difusores de heranças.
Há, inclusive, um ditado muito conhecido sobre o assunto, que vale a nossa reflexão:
Na África, cada ancião que morre é uma biblioteca que se queima.
Além das pessoas que estão por trás da narração, uma boa história sempre busca quem a escute, e as crianças muitas vezes podem ser os ouvintes com maior potencial!
A propagação de conhecimentos por historinhas com moral e agentes personificados gera identificação e assimilação com os personagens por parte dos pequenos, e junto a isso também incentiva as leituras desde a infância, partindo para a adolescência e vida adulta.
O outro lado: adultos e histórias
Com essa breve contextualização, deu para entender um pouco da história das histórias e notar também a sua importância. E as mesmas considerações valem para adultos!
Exemplo disso é o que aconteceu quando a youtuber Jout Jout publicou um vídeo lendo o livro infantil “A falta que a falta faz”, fazendo-o ficar em primeiro lugar dentre os mais vendidos do país. Vale a pena assistir:
É, não tem como negar, realmente a história oral faz parte do nosso cotidiano, e mesmo que os mais velhos entendam aquilo com outras perspectivas e vivências, todos devem ter seus momentos de contação.
5 canais no YouTube de contação de histórias para crianças
Confira abaixo os 5 canais no YouTube de contação de histórias para crianças que selecionamos a dedo para a sua família!
Livia Alencar
A Lívia é uma contadora que, além de historinhas, tem várias dicas e técnicas para que você mesmo seja o narrador da vez! Em seu canal também encontramos vídeos super interativos, além de outros conteúdos sobre contação de histórias.
Carol Levy
A Carol é uma maga da contação. Seu canal possui categorias muito interessantes, tais como “Histórias para bebês”, “Contos populares”, “Fábulas” e até “Dicas para contar histórias”. Com certeza vale a pena conferir o seu conteúdo semanal.
Fafá conta histórias
“Olá, eu sou a Fafá e uma história eu vou contar!” é o bordão dessa contadora. Quinzenalmente, aos sábados, o canal da Fafá é atualizado com uma história quentinha. Com o Dia das Mães chegando, que tal ouvir a essa contação especial sobre a data?
Historinhas da Pitty
Os posts da Pitty são ainda mais focados no desenvolvimento infantil e têm seus objetivos categorizados: “historinhas pra dormir“, “historinhas de desfralde”, “historinhas de motivação” e “pra vencer o medo” são algumas delas. Desse jeito, com tudo separadinho, fica ainda melhor escolher o conto do dia.
Varal de Histórias
Juçara Batichoti comanda o Varal com histórias novas postadas toda semana, aos sábados. O canal conta com convidados, histórias autorais e improvisadas, porque quem sabe faz ao vivo, não é mesmo?
Esses foram os nossos 5 canais no YouTube de contação de histórias para crianças, mas você também pode procurar outros e indicar aqui nos comentários também, combinado?
Por último, esperamos que esse artigo te leve a olhar as histórias com ainda mais carinho, já que, se formos refletir sobre tudo, “não se pede ao contador um pedaço da vida cotidiana, mas um grande pedaço de sonho… Como se a gente estivesse lá” (Henri Verneuil).